terça-feira, abril 17, 2007

REABRE BREVEMENTE!!!!

quinta-feira, maio 11, 2006

Post It's desta vida...

Hoje enviaram-me este texto por mail, não podia concordar mais!
.
.
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.

Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e é mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.

Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra.

O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".

Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos.Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.

O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.

A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.

O amor é uma coisa, a vida é outra.

A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.

Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra.

A vida dura a Vida inteira, o amor não.

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Estou sentada no sofá, são cinco da manhã e penso em ti... sim, eu sei, faço-o nas horas mais estranhas, entras na minha memória constantemente e ficas entranhado, engraçado nem sequer tenho muitas lembranças tuas, mas lembro-me do teu cheiro, do teu sorriso e especialmente do teu beijo... E é nos momentos mais estranhos que me ocorre ligar-te, quando acordo a meio da noite (como hoje), quando ainda não me deitei , quando tenho uma necessidade estúpida de falar contigo, sem saber o que dizer, de estar contigo, tu que eu nem conheço. Ando sem jeito para as palavras, não me lembro da ordem das letras e é assim que me sinto sem nexo. E por muito que queira não entendo porque é que a memória de ti me faz tão feliz, alimenta-me. Esta é uma carta para ti, sei que não vais perceber, mas quero-te...
Pronto, já disse. (...sinto-me uma miúda...)
Esta carta é para ti, se a quiseres, é só.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Carnaval 2006!!!

Carnaval 2006!!!


Mais uma ponte e um feriado!

Fim de semana prolongado!!!

Que bom, andamos todos a precisar de umas mini-férias ... que venha a 6ª feira!

sábado, fevereiro 11, 2006



Um dos melhores filmes que já vi...

sweet dreams











Como será ?
Será que tudo isto se repetirá!?
De quem será
Que a primeira gota
Se derramará!?

......................................

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

"My heart is always on fire..."

"My heart is always on fire..."É assim que me sinto a maior parte das vezes, como um grito contido na garganta.Não quero personificar a raiva, mas sinto-a dentro de mim, parece que nasci dela. Estou fora de mim mesma, mas consciente de quem sou, se ao menos o meu cérebro comunicasse com o meu coração. Invento histórias na minha cabeça de uma vida imaginária, e se... e se... e porque não? Tenho a sensação que sou capaz de tudo, tenho a força de mil guerreiros, se me provocarem, se me magoarem eu... sorrio, é a minha única arma. Tento afogar a tua imagem em alcool, mas vens sempre à tona, és a verdade que não me sai da cabeça... (ponto) . Fiz algum sentido?

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

As cores do sol...




Ao cair da tarde,
Penso sempre mais
É a luz que me invade,
São as cores naturais

Cada figura que passa por mim,
nem me perturba ... e eu fico assim

Longe me leva este silêncio,
e o sentir que se altera ... são as cores do sol

E eu fico encantada
e eu sinto-me a arder
quando o dia se apaga
fica tanto por fazer...

Madredeus, As cores do sol...

Enfim ... vai-se vivendo, pecando no pensamento!

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Post It's desta vida...




Assim se define como me venho sentindo há algum tempo...


Sem Marcha Atrás

O tempo que a gente perde
Pela vida a correr
O tempo que a gente sonha
Que é sonhar e vencer
O tempo faz de nós
Um copo pra beber em paz
Um tempo é um momento
Para nunca mais
O tempo mesmo agora
Fez a terra girar
O tempo sem demora
Tras as ondas do mar
O tempo que se inventa
Quando nunca se é capaz
O tempo é um carro novo
Sem marcha atras

Voei pra te dizer
Sonhei pra te esquecer
Eu sei
Nao vais parar pra eu crescer
Eu sei
Esperei demais


by: donna maria

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Estados de Espírito...

" I'm sorry but I don't want to be an Emperor - that's not my business - I don't want to rule or conquer anyone.
I should like to help everyone if possible, Jew, gentile, black man, white. We all want to help one another, human beings are like that.
We all want to live by each other's happiness, not by each other's misery. We don't want to hate and despise one another. In this world there is room for everyone and the earth is rich and can provide for everyone.
The way of life can be free and beautiful.
But we have lost the way.
Greed has poisoned men's souls - has barricaded the world with hate; has goose-stepped us into misery and bloodshed.
We have developed speed but we have shut ourselves in: machinery that gives abundance has left us in want. Our knowledge has made us cynical, our cleverness hard and unkind. We think too much and feel too little: More than machinery we need humanity; More than cleverness we need kindness and gentleness. Without these qualities, life will be violent and all will be lost.
The aeroplane and the radio have brought us closer together. The very nature of these inventions cries out for the goodness in men, cries out for universal brotherhood for the unity of us all. Even now my voice is reaching millions throughout the world, millions of despairing men, women and little children, victims of a system that makes men torture and imprison innocent people. To those who can hear me I say "Do not despair".
The misery that is now upon us is but the passing of greed, the bitterness of men who fear the way of human progress: the hate of men will pass and dictators die and the power they took from the people, will return to the people and so long as men die [now] liberty will never perish...
Soldiers - don't give yourselves to brutes, men who despise you and enslave you - who regiment your lives, tell you what to do, what to think and what to feel, who drill you, diet you, treat you as cattle, as cannon fodder.
Don't give yourselves to these unnatural men, machine men, with machine minds and machine hearts. You are not machines. You are not cattle. You are men. You have the love of humanity in your hearts. You don't hate - only the unloved hate. Only the unloved and the unnatural. Soldiers - don't fight for slavery, fight for liberty.
In the seventeenth chapter of Saint Luke it is written " the kingdom of God is within man " - not one man, nor a group of men - but in all men - in you, the people.
You the people have the power, the power to create machines, the power to create happiness. You the people have the power to make life free and beautiful, to make this life a wonderful adventure. Then in the name of democracy let's use that power - let us all unite. Let us fight for a new world, a decent world that will give men a chance to work, that will give you the future and old age and security. By the promise of these things, brutes have risen to power, but they lie. They do not fulfil their promise, they never will. Dictators free themselves but they enslave the people. Now let us fight to fulfil that promise. Let us fight to free the world, to do away with national barriers, do away with greed, with hate and intolerance. Let us fight for a world of reason, a world where science and progress will lead to all men's happiness.
Soldiers - in the name of democracy, let us all unite!
Look up! Look up! The clouds are lifting - the sun is breaking through. We are coming out of the darkness into the light. We are coming into a new world. A kind new world where men will rise above their hate and brutality.
The soul of man has been given wings - and at last he is beginning to fly. He is flying into the rainbow - into the light of hope - into the future, that glorious future that belongs to you, to me and to all of us. Look up. Look up."


Charles Chaplin, in 'Discurso final de «O Grande Ditador»'

quinta-feira, dezembro 29, 2005

On Lollipops and Crisps

Vou-te contar um segredo, eu não sou quem tu pensas, escondo-me todos os dias na melhor amiga, na companheira, na colega... escondo-me todos os dias na esperança que não me reconheças. Vou-te contar um segredo, a ti, mas tem de ser baixinho, não quero que ninguém ouça... Aproxima o teu ouvido da minha boca (inspiro, há qualquer coisa no teu cheiro) e ouve... eu amo-te. Fecha os olhos, consegues sentir-me, se te tocar despareces. Vou ficar aqui, quieta, só a olhar para ti, a sorrir, na esperança que me reconheças, não vou a lado nenhum...

sábado, dezembro 10, 2005

On Lollipops and Crisps

... Depois de ti nada mais faz sentido...

quarta-feira, novembro 16, 2005

Estados de Espírito

Radiohead
True Love Waits

I'll drown my beliefs
To have you be in peace
I'll dress like your niece
To wash your swollen feet
Just don't leave, don't leave
And true love waits In haunted attics
And true love wins
On lollipops and crisps
Just don't leave, don't leave I'm not living
I'm just killing time
Your tiny hands
Your crazy kiss and smile
Just lonely, lonely..
Just lonely, lonely..

sábado, novembro 12, 2005

On Lollipops and Crisps


...É importante para mim que saibas que continuo a querer que me afastes o cabelo do rosto enquanto durmo...

quinta-feira, novembro 10, 2005

Estados de Espírito...

"Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. (...) O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. (...) A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.”
Diz Miguel Esteves Cardoso, e também Isabel Lindim, Miguel Boucinha, Joana e René.
Manda um pouco de amor a alguém.
in le cool magazine

quarta-feira, novembro 09, 2005

On Lollipops and Crisps

Se por momentos nos esquecessemos de quem somos, dois estranhos que se encontram, dois olhares que se cruzam no meio de uma rua movimentada, chove... tu vês-me, eu vejo-te. Lembro-me bem de ti, era contigo que eu sonhava todas as noites, eras tu que me acordavas com beijos, eras tu quem eu sempre quis. Lembras-te? Do meu toque, do meu cheiro, eu durmo com o teu cheiro entranhado no meu corpo e desejo que me acordes uma e outra vez. Vem depressa, estou quase a acordar... Se vieres antes da chuva acabar...é só isso que te peço! Dois olhares numa rua, chove, tu vês-me, eu vejo-te, amamo-nos, é simples.

terça-feira, novembro 08, 2005

On Lollipops and Crisps

Se ao menos fossemos cronometrados no desejo, quer dizer, se ao menos nos encontrassemos a morrer um pelo outro no mesmo local à mesma hora. Talvez tudo neste amor desarranjado se resuma a um grande e longo desencontro. Fazemos assim, eu desejo por ti, tu desejas por mim e na manhã seguinte fingimos não nos lembrar de nada, pode ser?

segunda-feira, novembro 07, 2005

Estados de Espírito


TRÍPTICO

II

Não sei como dizer-te que minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e vasta.
Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
- eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.

(...)
- não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.

Durante a Primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço -
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave - qualquer
coisa extraodinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,


que te procuram

in Hérberto Helder

Ou O Poema Contínuo

sexta-feira, novembro 04, 2005

On Lollipops and Crisps

Quero que saibas que não sinto qualquer arrependimento por te querer: tocar, sentir, beijar, morder, arranhar, abraçar, sorrir, conhecer, acarinhar, adormecer, respirar, lamber, atravessar, embalar, amar. Todos os dias te deito fora como um vestido velho para te ir buscar ao lixo outra vez antes que te levem, antes que se rocem a ti os gatos vadios. Estou para além das palavras...

quinta-feira, outubro 27, 2005

Educação cultural versus apanágio gay televisivo.

A mediocridade dos programas televisivos de hoje em dia é gritante.


Vende-se tudo!


Para isso hipotecam-se princípios, hipoteca-se a dignidade, em prol de um espectáculo dirigido a massas que olham embrutecidas para a caixinha mágica. Vale tudo na conquista das audiências. E nem se tenta sequer manter alguma qualidade naquilo que se vende.
A homossexualidade é explorada em quase todos os ditos programas, desde novelas a talk-shows intelectualoides, e outros programas mais híbridos, como o famoso “Esquadrão G”, a “Senhora Dona lady” e afins…
Estive por fora do nosso pais, e quando voltei e me instalei no meu sofá para dar a volta de reconhecimento, eis que sou deparado com programas perfeitamente obscenos (e ás vezes não só culturalmente)em todos os canais Portugueses!
Eu não tenho rigorosamente nada contra a comunidade gay nem contra os seus aderentes (Apesar de achar que agora está na moda e por isso toda a gente de repente é gay, ou saiu do armário, porque precisava de dar nas vistas!).
Não me parece é normal que se faça apanágio do reconhecimento do “estatuto gay” para afirmar, ou pelo menos propagandear, que temos uma sociedade “contemporânea” e isenta de preconceitos. Parece-me antes um enorme paradoxo.
A partir do momento em que um assunto tão pessoal e do direito de cada um, passa a ter necessidade de aceitação por parte do publico em geral, deixamos de ter a liberdade da escolha para entrar na obrigatoriedade da aceitação.
Se é um direito individual, respeitado como tal, não tem que ser posto a parecer da sociedade em geral. É inerente à liberdade individual e ponto final.
Daí não entender esta urgência de propaganda, como um imiscuir nos valores de cada um.
O mesmo vale para muitas outras coisas, que são tratadas ao desbarato pelos media e discutidas ainda mais ao desbarato (ou devia dizer “disparate”) pelos espectadores do pequeno ecrã. Posto isto, que dizer?
Que gostava que houvesse alguma censura relativamente à programação televisiva?
Que isso não faz de mim um neo-fascista, mas que me parecia que a sociedade devia ser tratada com mais respeito por parte dos media?
Que não acho que esteja a ser dado o direito à escolha, mas promovido o dever da estupidificação?
Até nos telejornais… Ao que me responderiam certamente com argumentos pesados como “cada um vê aquilo que gosta” e “gostos não se discutem”.
O direito ao conhecimento e à informação está consagrado.
Os gostos não se discutem, mas educam-se. E não é a promover a estupidez que se educa uma sociedade, que se diz civilizada.
O direito à informação devia ser usado como garantia de conhecimento e não como subversão das mentalidades. Claro que uma população embrutecida pela estupidez é muito mais fácil de manipular.
Não será isso que se está a tentar?Ou teremos todos realmente uma mentalidade mais aberta e consciente depois de assistir na integra ao Big Brother??
lol!

quarta-feira, outubro 26, 2005

On Lollipops and Crisps


Não consigo dormir, não consigo estar acordada, ouço música, falo sozinha, rio, dou gargalhadas até... Estou feliz, e é estranho, sinto-me tão bem na minha pele, eu que sempre achei a minha pele demasiado branca, sem cor, sinto-me laranja, amarela, até preta ou encarnada, sinto-me bem em mim. Queria oferecer-te o meu corpo para que o absorvesses no teu... quero-te, quero-te, quero-te... Tenho a sensação que não vou aguentar, acho que não tenho estrutura para a felicidade, continuo com aquele sorriso estúpido nos lábios e as lágrimas correm ao mesmo tempo para a boca com a mesma facilidade. Não queria nada tornar-me um cliché, mas sabes como é... o amor é isso mesmo, e eu sou uma frase feita com todos os verbos pensados. Sou tão tua como sou minha, e a magia de tudo isto é que sei que não somos um, somos dois, um de cada lado, e podes seguir pela esquerda encontramo-nos lá à frente sem pressas.


terça-feira, outubro 25, 2005











...Parece que existe no cérebro uma zona perfeitamente específica que poderia chamar-se memória poética e que regista aquilo que nos encantou, aquilo que nos comoveu, aquilo que dá à nossa vida a sua beleza própria...
...O amor começa com uma metáfora. Ou por outras palavras, o amor começa no preciso instante em que com uma das suas palavras, uma mulher se inscreve na nossa memória poética... Fiz já notar como as metáforas são perigosas...

in A Insustentável Leveza do Ser
Milan Kundera

sexta-feira, outubro 21, 2005

Circular....

Ontem ao fim do dia , chegou ao meu escritório, via fax, o seguinte:

"Por favor, faça circular esta mensagem e certifique que todos participem, nesta sexta-feira:
Os Líderes do mundo estão pedindo sua ajuda no combate ao terrorismo e estamos sendo solicitados para demonstrar nossa indignação contra estes terroristas, nesta sexta-feira - 15h.
Todos sabem do facto de que, a Al Qaeda, é contra o consumo de alcool e afirma ser pecado olhar para mulheres nuas.
Sendo assim, às 15h desta sexta-feira, TODAS as mulheres devem correr nuas pelo escritório, enquanto os homens devem persegui-las com uma lata de cerveja na mão.
Esta é a melhor maneira de mostrar nossa revolta ao Al Qaeda e, com certeza, vamos ajudar a detectar terroristas entre nós. Portanto, quem não fizer como proposto será tido como terrorista, denunciado ao mundo e eliminado."

Fiquei sem perceber muito bem a intenção desta pessoa, que se deu ao trabalho de brincar com um assunto tão sério como este, será farmaceutico(a) e quer constipar um grande nº de mulheres para o visitarem na sua farmácia, ou será mesmo algum comercial de uma fábrica de cerveja com objectivos semanais a cumprir?!!!

Afinal é oficial....

Tema

O verbo postar (de "post")

Pergunta/Resposta

Existe o termo "postar" em português europeu?
Tenho visto algumas vezes no sentido de colocar uma mensagem num fórum, por exemplo. Pessoalmente, custa-me muito aceitar uma tradução "aportuguesada" de um termo inglês ["post"], mesmo nesta época em que tudo, ou quase tudo, é aceitável.

António Ribeiro
Portugal

Embora em português europeu pareça estranho o uso do verbo postar, a verdade é que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e o Grande Dicionário da Língua Portuguesa registam este verbo, como brasileirismo, com as definições «pôr no correio», «enviar», «expedir uma carta». Ora, estes significados são perfeitamente compatíveis com aquele que lhe é atribuído na blogosfera. Além disso, sabemos que em português do Brasil a palavra não é rara e que é corrente os falantes dizerem «vou postar uma carta» (curiosamente parece que este uso se restringe a cartas e nunca seria possível «postar pacotes» ou «postar encomendas»).
Deste modo, parece-nos legítimo o uso do verbo postar no contexto blogosférico.

Associação de Informação Terminológica


terça-feira, outubro 18, 2005

Today is her birthday...











É verdade, é mesmo hoje, não é ontem nem será amanha, mas hoje!
A menina Mendinha faz hoje anos. Por isso ficam aqui os meus parabéns!!!

HAPPY BIRTHDAY!!!!

bjs

segunda-feira, outubro 17, 2005

Will you still love me tomorrow?

"É o nome de uma bonita canção e ocorreu-me a propósito de uma conversa sobre o assustador número de depressões e angústias mais ou menos crónicas que encontramos por todo o lado, em todas as idades e pelos motivos mais diversos. Um rapaz que acabou namoro porque não sabia quanto tempo é que ia durar aquela paixão; outro que tinha encontrado o primeiro emprego mas que, ao fim de 15 dias, se despediu, porque não sabia se era aquilo que queria fazer a vida toda; imensos jovens que saltitam de um curso para o outro sem nunca se esforçarem por nenhum; muitas pessoas que se arrastam diariamente na sua rotina, sem lhe acharem graça porque se calhar há outras coisas muito mais interessantes que não lhes aparecem à frente dos olhos…

Li há uns dias a resposta de Agustina Bessa Luís sobre um assunto deste tipo: “Mas quem é que disse que a vida era fácil?”(cito de memória)
Vivemos uma época frenética, em que tudo tem que ter uma resposta rápida. Não se aguenta o esforço, a incerteza ou o fracasso e os necessários tempos de reflexão, ou de crescimento, ou de recuperação, são considerados puras perdas, etapas a queimar antes que se faça tarde para o acontecimento seguinte. E assim se vão acumulando “experiências” sem nunca se chegar a viver coisa nenhuma, num desbaratar de oportunidades que dá um bom lastro para depressões e para as memórias do que podia ter sido…

Há perguntas que são feitas para não ter resposta porque, se ela existir, teremos que ser nós a descobri-la. Ou a construí-la. Com tempo, a seu tempo.

Salvo casos devidamente justificados, deviam ser proibidas as depressões…"

in Quarta Républica posted by Suzana Toscano

quinta-feira, outubro 13, 2005

New Members are Coming...







Agora é que isto vai começar...

Durante algum tempo deixei que este blog não fosse conhecido pela maioria das pessoas pois já tinha uma ideia para ele... ideia essa que agora começa a tomar forma!
Seguindo a mesma linha de pensamento do blog, embora nem eu soubesse qual era também, resolvi então alargar a coisa (entenda-se blog) a alguns amigos...
Os convites ainda não estão todos feitos, tal como é preciso ainda acertar alguns detalhes... Portanto a partir de hoje não serei apenas eu a contribuir para o blog, mas sim eu e outras pessoas!


Enjoy!!

ps: and comment!

quarta-feira, outubro 05, 2005

pequenos momentos...

Cada vez mais vou apreciando os pequenos momentos bons da vida.
Eles são tão pequenos e discretos que quase não nos apercebemos deles.
Só com o tempo vamos conseguindo reconhece-los. Há tantas coisas boas na nossa vida e que não as aproveitamos. Uns exemplos de pequenos bons momentos...

quarta-feira, setembro 28, 2005

Interrupção momentânea



Pois...
Desde que trouxe o computador para a empresa que não consigo ter maneira de postar... desculpem, mas já estou a tentar resolver o assunto, tou
à procura de um portátil....


hehehehehe

Aí é que vai ser postar à vontade!!!
Mas até lá.....

segunda-feira, agosto 08, 2005

Fim de semana (supostamente) perfeito!!!

Nem imaginam...

Nem eu queria acreditar no que me estava a acontecer na sexta-feira! Já algum tempo que não tinha de trabalhar durante o fim-de-semana. A sério, não pensem que é fácil. Pelo menos na minha situação não é! Mas vamos ao que interessa. Os astros deviam estar alinhados, e parecia tudo perfeito para conseguir ir passar um fim-de-semana fora desta cidade e conseguir descansar um pouco mudando de ares... todos gostamos não é verdade? Tudo certinho até chegar a Santa Apolónia para apanhar o comboio em direcção ao Norte, mais precisamente à "Inbicta".

O comboio estava de partida marcada para a 18h55m conforme o horário dele, tudo certinho... comprei o bilhete preparei-me para seguir viagem...
Mas agora é que o melhor começa...

Devido à "pequeníssima" situação do país parece uma fogueira gigante, em que metade do país está a arder e que a outra metade ou já ardeu ou prepara-se para arder, o comboio teve um pequeno atraso. Até aqui tudo bem, coisas que acontecem e se pensarmos que a CP não quer arriscar que o comboio parta, sem um mínimo de garantia de que ele chegue ao seu destino mais ou menos dentro do horário de viagem, e que também não quer arriscar ficar com o comboio parado a meio da viagem sem a possibilidade de fazer alguma coisa. Nem chegaríamos ao destino nem ficaríamos em Lisboa, a empresa esteve no seu papel obviamente sem culpa do atraso.

Tudo parece bem até aqui, mas a partir do momento em que este atraso começa ser cada vez maior e maior até chegar ao cumulo de para uma viagem de 3 horas que é o tempo de Lisboa ao Porto já temos um atraso de 3h30!! É de facto desesperante, ainda bem que eu ia de fim-de-semana, mas penso naqueles que vão em trabalho, que tinham de estar no Porto às 22h para uma reunião tardia ou para um jantar importante de negócios, ou então os que iam de viagem de negócios, mas que o avião partia do aeroporto do Porto?
Então que estão a imaginar as caras de todos os passageiros... toda a gente completamente farta de estar ali sentados à espera de poderem seguir viagem, uns a ler os jornais, outros livros, outros aproveitar para trabalharem de portátil em frente, outros a pensarem no atraso que tinham...
É mais ou menos nesta altura que começamos então também a pensar em quem culpar desta situação...

E quem são mesmo os culpados?

O pessoal da CP que também esperou com os passageiros e sempre disponíveis para qualquer informação, mesmo que fosse a milésima vez q estavam a responder à mesma pergunta?
Ou ao pessoal da Protecção Civil, que não autorizavam a abertura da linha do Norte pois havia incêndios perto da linha e querem garantir a segurança de toda a gente!
Dos bombeiros que incansavelmente lutam contra o fogo, horas e horas seguidas, chegando mesmo a serem dias seguidos, sem dormirem sequer, numa tentativa de impedir tragédias?
Ou serão a pessoas que provocam os incêndios, que são muitas vezes pessoas que qualquer formação, que estão desempregadas ou que recebem misérias e que em troca de pequenas quantias provocam o estrago irreparável que conhecemos, mas que essas pequenas quantias fazem toda a diferença para e eles e para a família deles que já não têm o que comer há 3 dias?
Ou será mesmo dos senhores que governam este país e que estão mais preocupados em questões como a OTA e o TGV, que nunca mas nunca irão melhorar a economia do nosso país pois ninguém terá dinheiro para depois usufruir deles, pois entretanto toda a população de Portugal já se encontra na miséria para que estes caprichos políticos sejam executados? E se em vez disso gastassem o mesmo dinheiro não apenas em meios de combate a incêndios, mas também e um projecto muito mais importante que a OTA ou TGV, que limpassem as matas e que criassem acessos ao interior das florestas e assim acabassem com os incêndios de uma vez? De facto custa-me a crer que este país alguma vez melhore com o caminho que anda a tomar!

Claro que a viagem de regresso foi muito melhor demorou o suposto, 3 horinhas certas, tal como no horário, nem mais nem menos! Certinho!

Será que o estado conseguira fazer o mesmo?

sexta-feira, agosto 05, 2005

Acordar com o cheirinho a....


É verdade, Lisboa acordou hoje com um cheirinho diferente...

Não, não é a flores, nem aquele misto de café e torradinhas acabados de fazer (era bom era), mas também não era aquele cheirinho já habitual a tubo de escape, aquele bem cheiroso que sai dos autocarros laranjas desta cidade.
Mas acreditem, quando saí de casa e cheguei à rua... fiquei a pensar como seria possível Lisboa ter sido invadida por aquele cheiro a queimado!! O fumo que há hoje no ar de Lisboa não se nota apenas pelo cheiro, mas é tão intenso que a luz do Sol está diferente, difusa, amarelada...
Onde se meteu a luz característica de Lisboa?
O cheiro a queimado e o fumo que se vê por Lisboa não invadiu apenas as ruas, a sério, quando me meti no metropolitano continuei a vê-lo... ainda esfreguei os olhos para ver se seria do sono, mas não, o fumo invadiu mesmo, até aos pontos mais fundos da cidade...

Agora uma perguntinha...
Como é que se pode estar a pensar e a querer projectos como o da OTA e do TGV, com os escândalos todos que temos vindo a saber, enquanto o país arde desta maneira? O que será preferível? De facto devo estar errado eu! Será que o correcto é pensar num país futuro com um novo Aeroporto Internacional, e com TVG mas sem uma única árvore ou será melhor o contrario. Eu sinceramente prefiro aquela cena esquisita de ter arvores!

Desculpem lá sim?

quinta-feira, agosto 04, 2005

Já repararam???

Já repararam que...

Que os atentados terroristas reenvidicados ou de alguma forma ligados a Al-Qaeda tem sido diferentes de país para país??? Já há algum tempo que tinha reparado nisto...
Nos EUA sem dúvida o mais dramático e que chocou todas as pessoas deste planeta, de facto nunca nos tinha ocorrido que fosse possível tamanha coisa. Mas foi! Foi um marco na história, muita coisa mudou, pensamento, opiniões, a segurança ou insegurança das pessoas, tudinho.

Mas voltando à ideia inicial do post...

1º EUA 11/9 - Dois aviões colidem com as Torres Gémeas, provocando o seu ruimento e com elas a mortes de milhares de pessoas.
2º ESPANHA 07/3 - Explosões em várias carruagens de comboios da cidade de Madrid
3º INGLATERRA 07/7 - Explosões em várias carruagens do Metropolitano de Londres

A questão que ponho é simples...
Já não basta apenas descobrir qual a próxima cidade a ser atacada, como também qual o transporte publico. Ainda temos autocarros se considerarmos que em Londres essa explosão foi uma manobra de distracção, ou também temos eléctricos, ou ferry boats e táxis (neste exemplo julgo q teria de ser um atentado muito bem organizado para ter um impacte aceitável, já imaginaram, numa cidade inteira com milhares de taxis todos eles explodirem no mesmo minuto. Já imaginaram o efeito tipo pipocas a saltar eles a explodirem no meio de uma cidade à hora de ponta?).

Mas sinceramente acho que deviam todos por os olhos numa das organizações terrorista que mais matou no século passado o IRA (Irish Republican Army), e que finalmente percebeu que o terrorismo não leva a lado nenhum a não ser à morte de pessoas, e pessoas essas inocentes e que nada têm a ver com a causa supostamente tão importante que leve a esse extremo. Nada, mas mesmo nada justifica o terrorismo.

E grande pergunta surge mesmo é já repararam que de todos os chefes de estado que participaram na Cimeira dos Açores já só faltamos nós? E que a descoberta que houve em Sintra talvez seja o inicio de alguma e que devemos todos nos preparar-mos para uma tragédia qualquer? Ou vamos hipocritamente continuar a ter o pensamento pequenino do Tuga e respondermos a nós próprios que: "-Achas? Naaaa!!" ou "Nós somos muito pequeninos para eles!" ou " Eles pensam que nós somos Espanha" até quando vamos pensar assim e pensarmos que de factos temos duas bases militares de dois dos países que gerem a economia mundial. Os EUA têm a base das Lajes no Açores, como todos sabemos, mas menos conhecida é a base militar de Beja que está entregue aos Alemães.


Até quando

Águas.....

«Outside of a dog, a book is a man's best friend; inside of a dog, it's too dark to read.»

in Casmurro
posted by Marx Groucho

De facto tem a sua lógica...

Acerca dos blogs....


Ok, estou de boca aberta...

A sério, não tinha ideia!!!

Sabia desde que surgiram o que era e em que consistia um blog, sei que existem já há alguns anos, mas não me tinha apercebido da dimensão que tomaram...

Talvez se deva a não ter nada para fazer no emprego, nem em casa (vida de solteiro tem destas fases), e então como sabem, comecei o meu blog, e tenho lido muitos outros... existe de tudo! Milhentos e milhentos blogs, de todo o tipo e feitio, blogs, actualizados de hora a hora, outros apenas uma vez por dia, outros que já morreram... Mas o que é facto é pelos vistos muita gente tem ou lê os blogs... Como sou novinho nestas bandas, ainda fico a pensar qual a ideia de ter listas intermináveis de links para outros blogs... será que os blogguers lêem de facto aqueles blogs todos pela manhã quando chegam ao emprego e bebem o cafézinho deles... se sim, dasss só começam a trabalhar a seguir ao almoço, não? Ou será que é uma espécie de colecção?? Há colecções para tudo, de facto... (eu por exemplo faço de postais!), ou será ainda que são blogs que nunca leram, mas que fica bem ter muitos links. Talvez para impressionar os outros, tal como ter em casa uma divisão cheia de livros, mas depois quando vemos um que nós conhecemos e perguntamos se essa pessoa gostou, ficamos a saber que 99% desses livros nunca sequer foram abertos... apenas estão ali porque... porque fica sempre bem uma estante de livros. Dá um ar culto talvez.

Outra coisa que me impressiona de facto é que com tantos blogs, temos de ter obviamente tantas pessoas para os escrever (dahhhh!), e o que impressiona é que afinal existem mais pessoas com dois dedos de testa, com cultura geral, que pensam de facto nos problemas do dia-a-dia e mais, que têm a sua própria opinião sobre o assunto e que ainda por cima sentem a necessidade de se expressarem de facto! O que não me parece mau, mas sim óptimo!

Mas não pensem que fico surpreendido apenas com isto... o remate final, foi sem dúvida dado com a personalização desses blogs... de factos temos de ter em conta que as novas tecnologias estão já instaladas dentro de nós... não nos podemos resumir apenas ao Word e ao Excel para trabalhar... a net é tão ou das mais importantes ferramentas de trabalho a que temos acesso hoje em dia! E não é que para uma pessoa personalizar o seu blog como que e bem lhe apetece, não é que tem de saber ou ter umas noções pelo menos de código HTML...
dasss a sério estou espantado com as pessoas que já conhecem e mexem diariamente com isso, como definiu o DA numa conversa de MSN, "É como ler um jornal Polaco com apenas algumas palavras em Inglês." de facto acho que é a melhor definição possível!

Mas sinceramente, juntando isto tudo, fico a perceber o porquê deste país estar como está!
Se juntarmos todas estas peças, vemos que:
Este país não anda porque as pessoas com dois dedos de testa não estão interessados em que o país ande! Vejamos o dia a dia de uma pessoa perfeitamente normal que trabalhe numa empresa...

7h - toca o despertador...
7h30 - atira o despertador à parede para este se calar!
8h10 - levanta-se assustado com as horas, e em apenas 20m arranja-se come qualquer coisa enquanto compra o jornal no café da esquina!
9h30 - chega finalmente ao trabalho após 1h de trânsito!
9h31 - liga o computador
9h32 - vai buscar café...
9h40 - vê os mails, por ordem de importância claro, pessoais primeiro e de trabalho depois
10h - antes de começar a trabalhar faz uma passagem pelos blogs, ver o q há de novo, ver e responder a comentários...
13h - sai para almoçar...
15h - volta do almoço e começa a pensar o q vai escrever no blog
15h30 - primeira tentativa de post
16h - segunda tentativa...
17h - finalmente temos um post
17h15 - finalmente trabalhar...
18h15 - preparar para sair do trabalho
18h30 - hora de saída...
20h - após mais 1h30 de transito finalmente chega a casa...
20h01 - liga o computador e once again blogs
23h30 - lembra-se que ainda não jantou e decide assaltar frigorifico
00h - repostas as energias fica-se a entre a tv e o computador a sacar filmes e musicas
03h - time to go sleep

Ora, como podem ver é um dia bastante cansativo, difícil de uma pessoa aguentar esta e outra pressões que podem aparecer, como... de repente ficar sem net, ou um vírus no computador... E na realidade apenas acabar por trabalhar uma hora ou muitas vezes nem isso!
Por um lado, os blogs fazem melhorias às pessoas, abrem a mente não só para os problemas que existem na sociedade como fazem as pessoas aprender coisas que julgavam nunca aprender... HTML é apenas uma, para os que ainda arranjam tempo para fazerem os seus próprios sites ainda têm coisas como XHTML, CSS, MYSQL e por aí fora.....

quarta-feira, agosto 03, 2005

Que título??? How about the title?? (em Inglês caso não tenham percebido!)



A questão do titulo hmmm...
Xiiiiiii é verdade...
Como vou chamar a isto?
Pah, não me lembro de nada inteligente...
Podia pôr... naaa esse não!
Ou podia pôr... merda, esse já existe!
Ou talvez... hmmm demasiado estúpido!
Bem, como devem imaginar pensei nos mais variados títulos para este blog, sim demorei mais do que 30segs com esta questão. Não queria um nome banal nem demasiado rebuscado, é que o banal cai na vulgaridade, e os nomes rebuscado ninguém se lembra depois... "Estamos mesmo a imaginar os nossos amigos em casa em frente ao monitor parados a pensarem qual era aquele nome esquisito daquele blog???" Mas também queria que o titulo tivesse algum sentido inteligente... Para quem não percebe o porquê deste titulo ou o que é a Agua Pesada fica aqui o a definição, e não se queixem!

Mas podem pensar noutros sentidos claro, como...
Sei lá pensem e digam-me!

Como começar???



Pois é, e agora?

A grande questão de todas as coisas...

Como começar? Por onde começar? O que abordar? O que dizer? O que pensar? O que escrever? Como escrever? Tantas e outras questões giram dentro da cabeça sem qualquer resposta aparente. Podiamos começar de uma forma séria, formal, falando de temas actuais e que a todos nos dizem respeito, tipo temas da actualidade, do país, do mundo, do universo ou mesmo da lua. Podiamos falar de apenas... daquela coisa esquisita que as pessoas inteligentes chamam de cultura, mas desconfio que metade do pessoal ia adormecer na segunda linha. Podiamos também falar de nós próprios... mas qual seria o interesse? Podiamos falar daquilo que nos perturba na vida, o emprego, os amigos, as namoradas, mas também não teria piada nenhuma, pois seria bater no ceguinho, porque haveriamos de ler uma cena que já nos chateia sem a ler-mos? Pois é! Como qualquer artista, não me chamando artista, ou se sim chamando a todos nós de artistas, o dilema do início aqui está! Como me contaram uma vez... "O pânico da folha em branco".

Então a proposta é simples:
Não pretendo apenas escrever cenas bué intelectuais (será que usar "bué" é uma demontração da evolução da gramática portuguesa ao longo dos tempos modernos?), pois é melhor não.Não sou assim tão espertinho (ainda tenho dificuldades nas contas de somar...), também não pretendo escrever apenas sobre música, sempre tive curiosidade de conhecer os gajos que escrevem nas revistas e nos jornais aquelas preciosas frases acerca dos discos editados. São autênticas pérolas de literatura e conhecimento. "Ora, temos aqui um disco não menos complexo que os anteriores do deste compositor (e é bem provavel que seja o primeiro disco dele), embora as faixas sejam demonstrações de verdadeira qualidade nota-se porém a imaturidade do autor."É que de facto são autênticos exercícios de contradições. Também não estou para escrever acerca de mim, aliás, porque haveria de ascrever acerca de mim?? Seria uma coisa um pouco egocêntrica não?
A ideia é a seguinte, escrever sem cerimónia, sem preocupação se quiserem até gramatical, acerca de todos os temas que me apetecem, seja o que for, mas sempre com algo em comum, são texto ou ideias que nos passam pela cabeça todos os dias, temas normais, pode ser... aquele livro que li, o filme que vi, a opinião que tenho sobre qualquer coisa da actualidade, um sentimento, qualquer coisa. Ou seja de tudo e ao mesmo tempo de nada...

Enfim este é o primeiro e depois logo se vê!
Como posso eu dizer sobre aquilo que me vai apetecer escrever amanhã!?!
Escrevo sobre aquilo que me der na tola!
Também já não dá para muito portanto não esperem um Nobel da Literatura!

Já perceberam qual é a ideia?