quinta-feira, novembro 10, 2005

Estados de Espírito...

"Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. (...) O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. (...) A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.”
Diz Miguel Esteves Cardoso, e também Isabel Lindim, Miguel Boucinha, Joana e René.
Manda um pouco de amor a alguém.
in le cool magazine

3 Comments:

At quinta-feira, novembro 10, 2005 3:51:00 da tarde, Blogger bportugal aguou...

Tudo o que aqui está está certo, sem qualquer dúvida é assim que se deve ver o amor...
Mas como sabes o verdadeiro amor não aparece com tanta frequência como nós gostávamos, por isso vamos andando à procura, pois ele esconde-se muito bem, e só se mostra depois de algum tempo, e aí ele vai-se mostrando cada vez mais.

Numa vida inteira o amor pode surgir algumas vezes, ou apenas uma vez, ou mesmo até nenhuma. Felizes serão aqueles que pelo menos uma vez o encontram. E sim é tão bom estarmos apaixonados, amar-mos sem limites, saber que aquela pessoa é a "nossa" pessoa, que conhecemos tão bem que nem precisamos de ver ou ouvir para saber que é ela que está a chegar...

Ahhh que saudades de quando me sentia assim....

 
At domingo, novembro 13, 2005 8:48:00 da tarde, Anonymous Anónimo aguou...

true love exists. I Know. I live it.

 
At segunda-feira, novembro 14, 2005 12:26:00 da tarde, Anonymous Anónimo aguou...

o amor é a cereja no topo do bolo. Tudo mais pode existir sem ele, mas sem ele não tem graça

 

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