segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Estou sentada no sofá, são cinco da manhã e penso em ti... sim, eu sei, faço-o nas horas mais estranhas, entras na minha memória constantemente e ficas entranhado, engraçado nem sequer tenho muitas lembranças tuas, mas lembro-me do teu cheiro, do teu sorriso e especialmente do teu beijo... E é nos momentos mais estranhos que me ocorre ligar-te, quando acordo a meio da noite (como hoje), quando ainda não me deitei , quando tenho uma necessidade estúpida de falar contigo, sem saber o que dizer, de estar contigo, tu que eu nem conheço. Ando sem jeito para as palavras, não me lembro da ordem das letras e é assim que me sinto sem nexo. E por muito que queira não entendo porque é que a memória de ti me faz tão feliz, alimenta-me. Esta é uma carta para ti, sei que não vais perceber, mas quero-te...
Pronto, já disse. (...sinto-me uma miúda...)
Esta carta é para ti, se a quiseres, é só.