quarta-feira, agosto 03, 2005

Como começar???



Pois é, e agora?

A grande questão de todas as coisas...

Como começar? Por onde começar? O que abordar? O que dizer? O que pensar? O que escrever? Como escrever? Tantas e outras questões giram dentro da cabeça sem qualquer resposta aparente. Podiamos começar de uma forma séria, formal, falando de temas actuais e que a todos nos dizem respeito, tipo temas da actualidade, do país, do mundo, do universo ou mesmo da lua. Podiamos falar de apenas... daquela coisa esquisita que as pessoas inteligentes chamam de cultura, mas desconfio que metade do pessoal ia adormecer na segunda linha. Podiamos também falar de nós próprios... mas qual seria o interesse? Podiamos falar daquilo que nos perturba na vida, o emprego, os amigos, as namoradas, mas também não teria piada nenhuma, pois seria bater no ceguinho, porque haveriamos de ler uma cena que já nos chateia sem a ler-mos? Pois é! Como qualquer artista, não me chamando artista, ou se sim chamando a todos nós de artistas, o dilema do início aqui está! Como me contaram uma vez... "O pânico da folha em branco".

Então a proposta é simples:
Não pretendo apenas escrever cenas bué intelectuais (será que usar "bué" é uma demontração da evolução da gramática portuguesa ao longo dos tempos modernos?), pois é melhor não.Não sou assim tão espertinho (ainda tenho dificuldades nas contas de somar...), também não pretendo escrever apenas sobre música, sempre tive curiosidade de conhecer os gajos que escrevem nas revistas e nos jornais aquelas preciosas frases acerca dos discos editados. São autênticas pérolas de literatura e conhecimento. "Ora, temos aqui um disco não menos complexo que os anteriores do deste compositor (e é bem provavel que seja o primeiro disco dele), embora as faixas sejam demonstrações de verdadeira qualidade nota-se porém a imaturidade do autor."É que de facto são autênticos exercícios de contradições. Também não estou para escrever acerca de mim, aliás, porque haveria de ascrever acerca de mim?? Seria uma coisa um pouco egocêntrica não?
A ideia é a seguinte, escrever sem cerimónia, sem preocupação se quiserem até gramatical, acerca de todos os temas que me apetecem, seja o que for, mas sempre com algo em comum, são texto ou ideias que nos passam pela cabeça todos os dias, temas normais, pode ser... aquele livro que li, o filme que vi, a opinião que tenho sobre qualquer coisa da actualidade, um sentimento, qualquer coisa. Ou seja de tudo e ao mesmo tempo de nada...

Enfim este é o primeiro e depois logo se vê!
Como posso eu dizer sobre aquilo que me vai apetecer escrever amanhã!?!
Escrevo sobre aquilo que me der na tola!
Também já não dá para muito portanto não esperem um Nobel da Literatura!

Já perceberam qual é a ideia?